quinta-feira, dezembro 07, 2006

Livre Pensamento: "Frades Francistas"

"E agora? Enterra-se os mortos e alimentem os vivos!"
A famosa frase cética do diplomata e estadista português Sebastião José de Carvalho e Melo, O Marquês de Pombal.
Liderando a reconstrução de Lisboa, que sofreu em 1755 o Grande Terremoto e Maremoto que varreu a cidade.


(Lendo sobre Marquês de Pombal, me inspirei a escrever este simples pensamento livre.)

Em 1758, para uma maior eficiência na administração do poder real e monopólio da metrópole, o Marquês decretou várias medidas duras em seu país e nas colônias, entre elas o Brasil.
E uma dessas medidas (ingratas medidas) foi a expulsão dos Jesuítas do Brasil, que tinham tanta influência e controle em terras tupiniquins, que para qualquer problemas que ocorresse aqui (matança desenfreada de índios pelos bandeirantes, questões fronteiriças ou mercantís na 'sulis' espanhola entre outras coisas mais) Portugal sempre era obrigado a reclamar primeiro para o Vaticano, pois a maior força da Igreja Católica na América Latina ( e no mundo) eram os serviços do padres jesuitas para catequização dos povos colonizados.

Se não fossem os jesuítas, nem teriamos o português como idioma oficial, e se fossem por eles, ainda estariamos falando mais uma segunda lingua, o Tupi Moderno.
A forma foi centralizar o poder na coroa portuguêsa e fazer que o clero seguisse a lei, obstante os demais já em controle do Estado, "Adeus padrecos arrumadores de confusão!"

Só que hoje vivemos o contrário.
Existe uma nova "Ordem" que está buscando catequizar em larga escala sem medir conseqüências ou palavras os novos índios não conquistados.
Estão longe de ser jesuítas ou muito menos católicos, mas considerados a "bases de influência" na formação de idéias e pensamento no Brasil.
Parecem frades por "serem muito iguais", porém, não moram em monastérios e muito menos se vestem com tais, (os 'abades' preferem Nova Iorque) e o restante se sentem obrigados a ficar aqui quando não tem como fugir.
Diferente do que o Marquês de Pombal fez expulsando os jesuítas para não propagar um "câncer nacionalista católico" prestes a nascer, esses se 'auto-expulsam' do país para explicar ainda mais aquilo que fracassaram como formadores de opiniões, e no final o que vemos é apenas um pequeno seleto grupo reacionário que conseguiram manter em sua mão os poderes sobre a comunicação em massa que 'uma vez dada aos Santos' de um Brasil que, como eles mesmos dizem, estar acabado.

Essa é a "Ordem Francistas da Mídia", seguidores de Paulo Francis (YTb, Wkp), um brilhante e notável jornalista autodidata que entregava ao brasileiro suas análises "feito nas côxa", sempre buscando passar críticas sociais feitas muitas vezes (e propositalmente) sem critério, pensamentos altamente emocionais, e que por isso, deu-lhe notariedade pelo jeito bonachão e eficáz em transimitir notícias, um estilo novo de comunicação na época, em formato norte-americano de mídia, ainda renascente no Brasil pós-ditadura.

A Confraria na verdade é constituida principalmente por jornalistas sérios e também por parajornalistas nada sérios, grandes críticos em 'mesas de debate' (mesa redonda, quadrada, triangular) por empresários que estão vendo seu lucro (melhor dizendo: ostentação) diminuir aos poucos. Lembre-se também daqueles pensadores (os que pensam e os que não pensam). Há também pessoas comuns porém influêntes que estão em nosso meio.

Na verdade, são elitistas inconformados (ou bem pagos) para amargar
frases poderosas em revistas semanais ou jornais, rádio. TV, no 'DigiMundo' (sites, blogs, podcasts e foruns) espalhando um terror justificável sempre com provas infundadas (muitas vezes não provam nada)

O problema maior, que os tais senhores tem essa liberdade de dizerem o que quer, estão certos algumas raras vezes (o que não é preocupante se acertam ou não, mas que pelo menos cause algum barulho).
Por isso usam o mesmo método insuportável de atacar um mesmo alvo sem se cansar.
Só que tais críticas sempre foram sem sentido que não levava ninguém a lugar nenhum, e como não ajudam ou aconselham o brasileiro à um bom senso ou caminho comum contra aquilo que atacam. Fazem uma imunda panfletagem banalizando mais ainda um problema que poderia ser sanado. Estes "Frades Francistas" não são nada mais que o próprio câncer que o Marquês combateu na época, só que de um jeito menos robusto e mais guerrilheiro.


...Agora estão as soltas nos horários nobres de qualquer canal.

Sairam do armário a pouco tempo e se sentem como as maiores provas da racionalização nacinal, logo depois que o PT enfrentou seu maior problema: a corrupção.

Certo é dizer: "...se mostrou o que era esperado de um partido suspeito como qualquer outro que se diz a margem da perfeição. E estes políticos e empresários, por terem o mesmo alfaiate, se deram mal sem muito esforço. Por se darem mal do jeito mais esculachado já visto no Brasil desde o Estranho governo Collor, envergonharam a nação, fazendo que o brasileiro se sinta cada vez mais otário em dias de eleições diantes das urnas."

E otários são pratos feitos para esses articuladores mentais que sabem alimentar a nossa ira.
Uma prova disso?
O povo brasileiro se desuniu.

Tudo para explicar o que é Diogo Mainardi, Arnaldo Jabour, Olavo Carvalho entre outros.

Se eu fosse Lula, contrataria Mainardi para ser o comentarista particular pelo dobro do salário, Já que é isso que o "articulista" reclama nesta matéria, a falta de dinheiro para sustentação.
Se eu estiver certo, Mainardi nada mais é que um mercenário em busca de dinheiro fácil usando o puro teatro ensaiado e fabricado pela Revista que trabalha, ou seja, alguém que não se pode levar a sério.
Aí, Lula usaria a mesma arma: lutaria contra seus arquirivais da melhor maneira - A Testada Petista.

A Palavra para o povo é - "Não se desanimem!"








Antes expulsavam pessoas de seus lugares para qe não arranjem problemas

Hoje, se expulsam e nos trancam, só para arruma o mesmo problema.

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