quinta-feira, fevereiro 22, 2007

"...Pós 'Ressaca' 2007"

Alegria, Alegria - Ok! Acabou o carnaval.
As escolas de samba Mocidade Alegre de São Paulo e Beija-Flor de Nilópolis (RJ) ganharam o troféu em 2007. Agora eu pergunto:
Em que isso melhora as nossas vidas?
Espero que esta vitória também signifique menos violência nas ruas das capitais, menos pobreza no Brasil, políticos honestos, etc.


"Vocês são Meus" - (Deu no O Globo On-line) Tem se notícias da primeira venda de comunidade do Orkut antes do Carnaval.
Pagaram ao moderador da comunidade "Eu Amo Floripa" R$ 2.000,00 por uma agência de publicidade que pretendeu com esta transação, divulgar eventos na Ilha neste carnaval para 76 mil usuários associados com a idéia de principal meio de comunicação para tais eventos.
De repente, muitos dos tópicos postados foram deletados e trocaram o nome da comunidade "Eu Amo Floripa" para o nome do principal evento articulado: "Floripa Tem!"
Primeiramente, não foi uma das melhores idéias já que dentro desta mesma comunidade começou um verdadeiro motím dos participantes contra a "nova direção" e a debanda de quase 10 mil profiles da comunidade em uma semana, fora ataques e ameaças de roubo da comunidade e grande numero de reclamações ao Orkut para desativação.
Perder dinheiro jamais: A RBS Eventos (a agência publicitária responsável pela compra da comunidade) não teve outro caminho senão
voltar o nome original e liberar a participação livre dos orkuteiros.
...Mas a comunidade ainda usa como um meio de propaganda, já que não tem comunidades externas senão o próprio produto da Agência.
No Carnaval 2007, com o aumento do turismo, a sociedade reconquistou novos usuários e antigos motinados. Voltando a ter o antigo numero de participantes.
-Propaganda viral no Orkut - Ai se essa mania pega!


Nada Contra - Índices do carnaval 2007 no Brasil são recordes:
*Nunca o carnaval no Brasil teve tantos acidentes nas estradas federais;
*Venda recorde de bebidas alcoólicas nas principais cidades;
*Não há na história dados de uma escola de samba gastar tanto dinheiro para 80 minutos de desfile: 7 milhões de reais;
*Turismo sexual e prostituição infantil teve este ano um índice alarmante;
*O turistas estrangeiros não quiseram pular tanto o carnaval no Brasil, preferiram lugares mais seguros;
*Aumento considerável de violência nos principais focos do carnaval: Bahia, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.
(desculpem, eu não tenho dados, ví por vários canais de TV as tais estatísticas e não chutarei qualquer número, não é!)


Um Carnaval Diferente - Boa parte daqueles que tiveram um "feriado prolongado" preferiram mesmo ficar nas cidades onde moravam mesmo tendo condições de viajarem.
Aqueles que saíram para assistir desfiles em outras cidades, preferiram mesmo ir para o interior do seu Estado, estar em foliões de ruas com a família ou a seguindo a tradição - pegar o congestionamento e descer pra praia.
Seguir carros alegóricos, ter Abadá, aparecer nos carnavais da TV estão mesmo em baixa por ser muito caro, se transformando em algo já 'elitizado'.
Nota: No carnaval da Bahia em frente ao Farol da Barra, o carro alegórico da 'Skol +' desfilou tocando apenas Techno Music, cada abadá custava 860 reais e no meio do folião só haviam pessoas brancas que nem baianos eram.


Só no Brasil!

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Dando na Net

Olhe o que deu no Noblat
(Texto de Armando Mendes, Jornalista - Reblogagem deste site)

'A pianista e o iTunes'

"Uma notícia curiosa pescada na rede: o primeiro caso conhecido de fraude musical digital pode ter sido descoberto este começo de ano. Não é a velha pirataria que conhecemos; é uma história de troca de identidades musicais, bizarra e improvável.

Quem usa o iTunes para ouvir CDs de música com certeza conhece o Gracenote. É aquele programinha que abre automaticamente logo que o computador engole o disco. O iTunes se conecta à base de dados do Gracenote, que manda de volta a identificação das faixas do CD para a tela do iTunes.

Pois foi o Gracenote que deu a pista para a suposta fraude. Um ouvinte comum pôs no computador um CD da pianista inglesa Joyce Hatto e o programa identificou as faixas como gravações de outro músico, o húngaro Laszlo Simon.

Avisados, um site americano e uma revista inglesa de música saíram a campo para investigar. Descobriram, por meio da análise das frequências sonoras, que as duas supostas gravações - de Hatto e de Simon - eram, na verdade, uma só. E mais; outros discos da inglesa eram idênticos a gravações de diversos pianistas mais ou menos famosos.

Todas podem ser fraudes. Ao que parece, a gravadora de Hatto (um pequeno selo independente pertencente ao viúvo dela, um produtor musical) copiava gravações de outros músicos e selos e as lançava no mercado como se fossem dela. Não se dava nem ao trabalho de apagar o código digital que denunciaria os intérpretes verdadeiros, como acabou acontecendo.

As investigações prosseguem e o escândalo está armado. Ameaça manchar reputações no mundo fechado da música clássica, um cantinho especializado e complicado da grande indústria fonográfica: vende muito menos e movimenta relativamente pouco dinheiro, se comparado à música pop, mas é povoado por grandes egos e vaidades lendárias.

A história da pianista complica ainda mais as coisas. Joyce Hatto morreu no ano passado, aos 77 anos. Era talentosa e promissora quando surgiu, em meados do século 20. Mas encerrou sua carreira cedo, doente de um câncer. Não se apresentava em público desde 1976.

Nos últimos dez anos, começaram a surgir no mercado gravações apresentadas como obra de Hatto, lançadas pela gravadora do marido. Eram supostas gravações que ela teria feito enquanto combatia a doença.

Alguns críticos caíram de quatro. Joyce Hatto tornou-se "a maior pianista viva de que ninguém tinha ouvido falar". Virou objeto de culto. Ao morrer, no ano passado, ganhou obituários comovidos dos maiores jornais britânicos.

Está todo mundo de cara no chão, inclusive a revista mais prestigiosa (e esnobe) do ramo, a londrina Gramophone, que era a principal porta-estandarte do culto à pianista. Agora, a revista denuncia a aparente fraude e promete investigar o caso, ao lado do site ClassicsToday.com.

Mas o estrago está feito. Os ouvintes perguntam, nos blogs que discutem o caso: como é que ninguém, nenhum crítico ou acadêmico, descobriu a armação antes?

Os discos de Joyce Hatto, afinal, estão no mercado há quase uma década, recomendados efusivamente. Mas foi um ouvinte leigo, armado com um programa comum, quem levantou a suspeita de fraude. Essa Internet é terrivel.

(quem lê inglês e quiser mais detalhes sobre o caso Joyce Hatto clique aqui, e também aqui.)"

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E deu também na Folha
(...Enquanto aqui no Brasil todos nós queremos diminuir a idade penal de menores infratores que praticaram crimes endionodos e contra a pedofilia, na Hungria a conversa é bem diferente. Assinado por AP - Reblogagem deste site)

'Hungria quer legalizar pornografia com adolescentes'

"Projeto de lei leva em conta que a idade para se manter relações sexuais consensuais no país é de 14 anos; material pornográfico seria só para uso doméstico

Um projeto de lei apresentado ao parlamento húngaro pretende alterar o código penal do país para permitir que materiais pornográficos envolvendo adolescentes de 14 a 17 anos possam ser mantidos para uso doméstico.


O Ministério da Justiça considerou o projeto de lei, apresentado no mês passado pelo ministro da Justiça, Jozsef Petretei, condizente com as normas da União Européia (UE), que permitem aos países do bloco o direito de regular o assunto em nível nacional.

Entretanto, o projeto de lei tem sido denunciado por deputados de oposição como a "legalização da pedofilia". Grupos de defesa da família qualificaram a idéia como "a porta de entrada para o mundo da prostituição".

Petretei comentou nesta segunda-feira que o projeto de lei leva em conta o fato de que a idade para se manter relações sexuais consensuais na Hungria é de 14 anos. "Se levarmos em conta que pessoas com 14 anos de idade têm maturidade suficiente para manter relações sexuais consentidas, então a possibilidade de se permitir o registro de imagens disso também deve ser analisada", declarou Petretei perante o Parlamento.

O ministro acrescentou que, se os deputados tiveram sua "sensibilidade moral ofendida", eles podem propor alterações ao projeto de lei."

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Com ressaca, não escutando nada e voltando pra cama, tchau!

domingo, fevereiro 18, 2007

LG MX-800 Chocolate - Da 'Tecnologia de Ponta' à Dor de Cabeça absoluta!


Escutei esta manhã um dos audio-blogs do René de Paula Jr. - o Roda & Avisa - onde ele focaliza em seu pensamento sobre tecnologias que não são compatíveis entre elas ao desejo do usuário. Ele deu um exemplo que havia trocados seu celular antigo (que era eficiente no uso com outros equipamentos) por um celular novo que o deixou na mão não atendendo suas perspectivas.
Disse uma verdade: "O Usuário de hoje espera coisas novas daquilo que comprou para sua necessidade, não gosta de ser enganado, quer que as 'máquinas e acessórios' conversem entre si!" (baixe o MP3 aqui)

Este argumento caiu como uma luva para o meu desespero e raiva do problema que ainda estou passando.
Uma tecnologia que não posso usar, uma operadora "bam-bam-bam" que não dá um verdadeiro suporte e querem ganhar dinheiro por qualquer custo sobre a minha lealdade. Uma série em cadeia se desmontando na minha frente que mostrarei aqui neste blog, para compartilhar aos leitores o que tiveram ou passam pelo mesmo problema.

No dia 30 de Janeiro, adquiri pelo site Loja Virtual Vivo um celular com 'tecnologia de ponta' já conhecido pelos fãs de Mobiles.

Celular lindo-lindo, todo preto e discreto, do jeito que gosto - estou falando do LG MX800, ou, o famoso Chocolate (Black Label)


(veja mais sobre este celular aqui neste pop-up)

Diz o destaque:

"Câmera digital integrada com 1,3 Megapixels, 262 mil cores de display, 500 nomes no contato de agenda, e principalmente, entre outros recursos, a troca de arquivos com cabo USB ou Bluetooth" (veja mais, clique aqui!)

(Reparei agora que baixaram o preço do celular, de R$ 809,00 para R$ 764,00)

Eu estava muito feliz pela compra. Eu precisava mesmo de um celular novo - se possível, fosse muito bom para todo o uso que for necessário suportando minhas exigências, com alto padrão de tecnologia, e parar de vez com essa gozação de ficar escondendo o antigo "coitado-celular-feio-meu" num buraco qualquer em cima da mesa do bar.
Não gosto muito da Operadora Vivo, mas pela obrigação de manter o mesmo número na qual sempre usei, tanto para contatos diversos de familiares, amigos e também para trabalho, resolvi chutar o balde, respirar fundo e gastar dinheiro de verdade. Foi naquele momento o melhor investimento desde a compra do meu primeiro Nókia (aquele azulzinho, de 100 reais que compramos em qualquer Casas Bahia da vida)

Confesso que pensei em comprar o aparelho por uma outra operadora diferente: não são tão restritivos para tecnologias (já que estamos pagando por isso), com GSM do momento e planos mais brandos. Poderia mesmo ter comprado um celular da Operadora Tim.
Mas confiei na Operadora de telefonia móvel que usei nestes anos que não me 'deixava' na mão - a Vivo - indo contra minha própria vontade, não escutando os outros achando que eu teria comodidade.

No final, tudo não passou de uma grande bosta que fiz!




Desespero #1 - "Sou tudo que você deseja, sou tudo que você não quer!"

No primeiro dia mesmo, excitado com a compra e querer saber mais dos recursos do Chocolate, resolvi entrar numa comunidade do Orkut - LG MX800 Chocolate Black Label
- e deparei com meu primeiro desespero: Os recursos que no site prometia ter, na realidade era bloqueado tanto pela operadora Vivo como para a LG por questões de patentes e direitos autorais!
Nada me deixou tão angustiado como outras milhões de pessoas iguais mim que esperavam aquilo do seu aparelho e não podem usar por simples bobeiras pelos regresso dos outros.

Pesquisando mais, foi incrível ver o tamanho de restrições que estão no aparelho:


- Uso do Bluetooth é limitado apenas para microfone e viva-voz e nada mais que isso, não pode por exemplo baixar músicas, fotos ou vídeos de um outro celular com mesma tecnologia e ainda por cima com o maldito DRM;


- Adquirir músicas, papel de parede, imagens ou qualquer arquivo, só comprando pela Vivo Downloads e nada mais (hey, isso eu conheço com ambição de lucros!)


- Você não pode customizar o celular do seu jeito antes que tenha comprado pacotes completos pela Vivo Downloads. Se tentar fazer isso sozinho com seu celular, facilmente poderá 'dar pau' e isso significa que o usuário perde toda a garantia do aparelho (é mole?)


- Usar a internet de celulares Vivo é caríssimo!

-Serviços mais caros também.

Ou a LG está mentindo, ou a Vivo está me extorquindo, está alí no site, como fui saber disso depois?

O que me deixou mais aliviado, fora a decepção de comprar algo que pensei que tivesse mas não tinha, foi baixar tutoriais e programas e mais outras explicações que ensinam como customizar seu celular no mínimo alcançado sem gastar dinheiro.
Mas não adianta, a tecnologia wi-fi Bluetooth é bloqueado mesmo, sem choro e nem velas.
(Se é que Bluetooth funciona de verdade, senão vou querer meu dinheiro de volta.)



Desespero #2 - "Um dia 'ele' Virá"

Sabendo do risco de ter um celular de cobertura CDMA mesmo não querendo (ou seja, não tem essa de ''mané-chips'' pra guardar dados, seu otário!) Respirei fundo e esperei o celular chegar:

E fiquei esperando!
esperei, esperei, esperei...
Dos 6 à 12 dias de garantia de espera escrito no contrato da compra, fiquei esperando o advento do celular durante 3 semanas completas!

A Lice - uma grande amiga minha - me ajudou em tudo que pôde para resolverr o problema e dar a volta por cima: Eu liguei, ela ligou. Eu me estressei, ela se estressou!
O celular nem estava aqui e eu já estava tacando ele na parede, começando pelo atendimento Vivo de Relacionamento:
Prometeram dias e prazos na entrega, depois de tanto tempo ainda tive que pedir um protocolo na demora da entrega do produto, e ainda sim, tive que escutar uma tendente ligar em casa depois de 5 dias pra saber o motivo do problema. E ela disse:
"A Fatura do seu celular foi feita sem nenhum problema, mas foi cancelada na hora de entrega!"
(quem foi que cancelou a entrega do meu celular?)

A Lice fez o mesmo, a resposta que deram pra ela foi:
"Não foi encontrado o responsável/responsáveis para receber o produto e o celular voltou para o estoque!" (é mole?)
Bem! Eu havia dito ali em cima que eu estava esperando o bendito chegar de tanta ansiedade, esperando, esperando...

Ufa! O Celular chegou no dia 10 de Fevereiro.
No mesmo dia fiz o recadastramento do novo celular e a ativação da linha sem problemas mesmo com tanta burocracia.

achei que os problemas haviam acabado!
Mas não... estavam começando novos problemas.



Desespero #3 - "Um dia 'ele' voltará"

Eu começava a ligar para meus contatos mas nunca completava a chamada...
Logo as pessoas começaram a ligar, e não ouviam o que eu falava, a ligação caía.
Toda ligação falhava ou nem se completava, as que davam certo caía em 20 segundos no máximo.
Fucei o celular todo na esperança de ver algo desconfigurado. Não achei nada demais e o problema ainda persistia.

No dia 12 liguei para a Vivo (de novo!) e relatei o problema estranho.

O atendente foi até muito simpático, paciente e cauteloso, Graças a Deus.
Pelo telefone, me explicava em que fuçar para tentar descobrir o erro: clicando aqui e ali, configurando alguns números, ligando e religando...
Porém a linha do telefone celular parou de chamar e atender de uma vez, estava morto.
"O negócio mesmo é levar o (já maldito) Chocolate para uma autorizada LG", segundo as tristes palavras do próprio atendente!

No dia seguinte, com muito custo por pouco tempo que tinha, levei o celular para uma autorizada LG.
Peguei a senha 'numero 62' e me sentei por 1:30 hora, reparando a verdadeira e conhecida "cara-de-bunda" das recepcionistas no balcão. Todo momento, uma saia pra fumar.
O local mais parecia um posto de saúde público de tanta gente sentada ou de pé esperando chegar sua vez.
Olhando para os lados, reparei o mais grave: Adivinha qual era a maioria dos celulares com problema?
Sim, o famoso Chocolate LG MX-800. Todos com problemas diversos!
Chegou a minha vez, relatei o problema no dito cujo para a "balconista".

Pegou meu celular e disse que estaria arrumado de 5 à 15 dias.
Está lá, com outros Chocolates dentro de uma bacia esperando para ser arrumado.
Estou sem celular pra trabalho, para viajar neste carnaval, estou sem os números para contato.
Estou mesmo é sem um celular de verdade.



Apêndice Final.

Quem lembra daquele famoso episódio que apareceu no Fantástico onde acusavam as fabricantes de papel higiênico a camuflar preços para obter lucros diminuindo a matéria prima empregada? (vendiam uma rolo de papel higiênico de 50m por 2,50... depois de um tempo, começaram a vender o rolo de papel higiênico com apenas 30m pelo mesmo preço sem nenhum aviso oficial e ninguém deu conta da falcatrua.)

Assim que me senti comprando este celular.
Vendem um produto com uma tecnologia empregada (e cobiçada) para ganhar mais pontos na venda, e no final descobrimos que aquilo tudo não passa de mais uma asneira para não perder clientes como vem acontecendo ultimamente com tal operadora.

Oras, se vendem um produto na qual nem eles podem usar por questão de propriedade e direitos, porque nós somos obrigados a pagar por isso se não podemos usar?

Camuflaram meu sonho de consumo, e isso não pode ir longe!
reparei que muitos com o mesmo problema estão desgostosos pela compra do tal celular e não sabem o que fazer, ninguém sabe de quem é a culpa, da Operadora ou da Fabricante, o que fazem fóruns na internet ficarem inflamados de xingamentos.

O Renê tem toda a razão, produtos que não tem interatividade com usuário/aparelho/servidor, que não conversam entre si, nunca vão conversar com ninguém. E isso já basta: é péssimo e degradante.
Serão obsoletos antes mesmo do seu tempo e esquecidos independente de qual requintado seja o celular e tecnologia empregada.

Talvez, seja porque eu não soube escolher uma boa Operadora de telefonia móvel - Porque eu ainda tive que confiar na Vivo? - (como disse um amigo meu, que as vezes sai como um belo amigo da onça risonha) ou problema com a Marca - Lí em algum lugar que marcas fabricadas pela LG são feitos apenas para "comedores de cachorros" (diga-se - coreanos) e não para pessoas normais.

Se uma destas coisas que falei se concretizar na vida real com este celular, então sane-se a cuja marca, a pseudo-tecnologia que diz empregar ou operadora que escolhi: Coloco tudo dentro da mesma caixa que veio, aciono o Procom, devolvo o produto completo e formatado e vou querer o meu dinheiro de volta.

E Adeus a toda esta balbúrdia!

...E aquele celular azulzinho da Nókia que comprei em qualquer Casas Bahia em tantas prestações nunca deu pau, nunca tive nenhum problema, independente de onde eu estava.
Me ajudou em todos estes anos e foi aposentado mesmo pelo uso!

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Ainda escutando podcasts...





sexta-feira, fevereiro 16, 2007

"...Legalização das Drogas"

"Se não puder ajudar, atrapalhe, afinal o importante é participar."
Autor desconhecido

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Liberar as Drogas! Uma Proposta Idiota!
(Hoje no Ex-Blog do Cézar Maia)

"01. De vez em quando volta-se a falar no Brasil em liberar a comercialização de drogas. Ontem esse Ex-Blog registrou esta besteira dita com pompas e circunstâncias, por um -dito- intelectual numa rádio de audiência nacional. Na última semana políticos também repetiram esta bobagem.

02. O raciocínio -idiota- é o seguinte. O tráfico de drogas tem alta lucratividade o que permite organizar gangs e corromper policiais,e disseminar violência e mortes. Mas -pensam eles- se a cocaína for liberada isso termina e assim também, as gangs e a violência, e as mortes.

03. Vamos pensar de três maneiras. Primeira do ponto de vista econômico. Ora, se as drogas são lucrativas, o natural é que parte da poupança/investimentos nacionais busque essa maior taxa de lucro. Ou seja, num país que não cresce por falta de poupança, uma parte dessa iria para as drogas. Se o Brasil não produz drogas, passaria a produzir. De um lado refinarias. De outro plantações de maconha, ópio e folha de coca, deslocando a produção de alimentos. Sai o arroz e feijão e entra a coca, por exemplo. O comercio se ajustaria para isso: MacCoca ! Compre sua seringa e injete sua heroína ! Dê sua cheiradinha de sabor uva ! Essa maconha é das boas: alta concentração. Você fica doidão! Embaixo: o ministério da saúde lembra que droga faz mal a saúde. Ou: consuma com moderação.

04. A segunda, seria o fato de um país isolado tomar esta atitude. A Holanda abriu a venda de maconha, localizada num bairro de Amsterdan. Parou por aí. E vai restringindo progressivamente. Na Suíça se fez uma experiência que foi em seguida interrompida pela afluência de viciados. Ora, um paísão como o Brasil, seria invadido por viciados e consumidores de todos os lados.

05. Finalmente, uma vez legalizada as drogas, as doenças -vício em primeiro lugar- provenientes das drogas teriam que ser atendidos nos serviços públicos de saúde. A relação -profissional de saúde/doente- é de 1/8 por turno num caso de ortopedia. Mas a relação para recuperação de um drogado é inversa. E os postos de saúde e hospitais públicos ainda teriam que fornecer drogas nas quantidades receitadas, num programa de recuperação progressiva de viciados. Os governos teriam que deslocar recursos para isso. E -a imprensa cobraria: -Falta cocaína no Hospital X para os viciados em recuperação. Opio em falta. Ministro promete importar do Afeganistão em um mês.

06. A idéia é tão absurda que só na cabeça de quem gosta da coisa ou gostou, poderia passar.

07. O Brasil finalmente seria de fato o melhor do mundo.
Ou melhor: o único do mundo que liberou geral ! Argh!!!!!"

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Meu Edital:
"...São todos pecadores, Senhor!"

Liberação das drogas para consumo comum e liberado por lei (como os cigarros e bebidas alcoólicas) sempre teve debates que nunca levou a nada!


E se hoje fosse feito um plebiscito para a legalização de qualquer droga comum - como a maconha - há de se esperar uma larga escala de votos contra a tal liberdade, o brasileiro diria Não as drogas.

Não porque todos sabem que as drogas em si, de alguma, forma faze mal a saúde, a questão é muito mais pela opinião pública tradicional e implacável - porque não reacionária - pela forte influência da mídia, que sempre fez o seu papel de apresentar a ligação das drogas com o crime organizado como o mal da sociedade.

Estariamos certos: neste país, aplicar uma medida igual a praticada pela Holanda seria mais que catastrófico: Nos Países Baixos a droga é controlada para cada usuário com restrições (como disse o Ex-Blog), porém a diferença seria clara na estrutura social: no Brasil, lembraria a China dominada pelo ópio vendida pelos Ingleses, que mergulhou boa parte dos chineses sem informação, trabalhadores comuns e desempregados, analfabetos e a alta nobreza em viciados tornando questão de saúde pública que só foi resolvida na Revolução Cultural Chinesa de Mao Tse-Tung.

Outros exemplos iguais foram o incentivo do governo para o consumo da Vodka na antiga União Soviética para desestressar a maioria dos trabalhadores insatisfeitos. Medidas usadas também em alguns países Comunistas do Leste Europeu (Polônia, por exemplo).

Imaginemos um Brasil de uso legalizado de drogas mais 'amenas' - ópio e maconha:

Os ingleses hoje não venderiam ópio para um "Brasil Pró-liberação", papel poderia ser feito por cidadãos comuns vendendo 'trouxinhas' de maconha em cima de uma bancada armadas tão comuns como comprar cigarros contra-bandeados na 25 de Março, em São Paulo.
Os preços não precisariam ser controlados pelo governo já que a maconha seria tão barata pela facilidade de cultivo, a fabricação e a venda, como na venda de cigarros piratas.

Se compararmos os dados de hoje, que mostram uma alto índice crescente no consumo de cigarros entre jovens a partir de 14 anos, (estudantes, na maioria classe média ou pobre, que moram afastados dos grandes centros das cidades, das opiniões e educação) conseguiriam comprar sem problemas tais "trouxinhas" na 25 de Março, como em qualquer lugar do território brasileiro - faria do Brasil um país com altos índices de "maconheiros" do mundo (esta é a palavra!).

Apenas um degrau para a Cocaína entrar de vez nas ruas por preços "camaradas".

E tornaríamos a "China" na qual falei.

Mas o engraçado é quando uma droga destas, amenas, se tornam o paradoxo de uma discussão:
Lembro em uma entrevista com Bob Marley dando sua opinião sobre a Maconha -
"Engraçado como nestes países onde o uso é proibido a força é aplicada: prendem os usuários e os humilham perante a sociedade, arrancam os pés da Cannabis Sativa e queimam como se fosse algo demoníaco... mas é apenas uma planta!"
(>>>Na Jamaica, o uso da maconha sempre foi liberado e é ainda hoje, o Chamaris da Religião Jah!)

E se no Brasil a maconha é proibida pela "veracidade" atribuída, porque não proibir também o Sagrado Daime que é comparado igualmente como alucinógeno?
Se o Daime, (ou 'Ayahuasca') é legalizado porque é apenas usado em rituais religiosos (sem controle, pelo que sei), porque a União Jah Brasileira não pode usar maconha também por também ser um elemento religioso?

Bob tem razão, o uso do charuto ou cigarro, do rum caribenho ou a nossa cachaça brasileira e genéricos mundiais seriam também proibidos não só pelo efeito atordoado e destrutivo do que o próprio cânhamo, com seu efeito alucinógeno puro que não causam problemas cientificamente apurado como nada nocivo (senão a burrice que alguns acusam o usuário sofre por causa da maconha).

Pior, mandariam matar todas as rãs de um país por também fabricarem substâncias alucinógenas para própria defesa.

Creio que o assunto não está na legalização, mas sim, o que é uma Droga nociva.

...E essa conversa ainda vai longe!

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Com dor de cabeça, meio estressado, muito cansado e querendo ficar sossegado!
nada de música por hoje!

terça-feira, fevereiro 13, 2007

"Mundo Paralelo #4"

"Opinião no JN !"
(Postado hoje no Ex-Blog do Cézar Maia)

"Ontem no JN, o casal locutor - Bonner e Fátima - introduziu uma conversa em família sobre o caso do menino João. O máximo de informalidade na pergunta a Fátima sobre a entrevista com os pais da criança. Respostas e comentários entre si, opinando - Bonner e Fátima - sobre o caso. Uma inovação. Para quem assistia, a opinião não era da emissora, mas opiniões pessoais, como se estivessem em família, do casal.

Em artigos recentes no jornal o Globo, o diretor executivo de jornalismo da TV Globo - Ali Kamel - defendia a tese que no jornalismo se deve ter o máximo de objetividade na cobertura dos fatos. E opiniões, só em editoriais. Mas ontem o JN inovou. Foi além da opinião editorial, além da opinião do tipo-âncora, (Casoy por exemplo), e avançou para um tipo de opinião informal, casual, em família. É possível que isso dê mais força a opinião e sensibilize mais a audiência. No entanto, vale a pena avaliar do ponto de vista do jornalismo esta inovação. Especialmente o que acha o jornalista Ali Kamel dela."

Eu não assisti esta edição, mas realmente gostaria de ter visto!
Seria uma verdadeira Renovação, senão uma Revolução no Tele Jornal mais Tradicional do Brasil.

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"Diga quais são suas cores, Eu te direi quem és!"

Foi também postado no IFTK uma interessante matéria onde comparam as cores das bandeiras de respectivos países com dados sociais que cada nação apresenta em comum.

Interessante é como mostram por exemplo a bandeira brasileira onde os índices são tão desproporcionados quanto a quantidade de cor da bandeira para resignar diferentes classes sociais: toda a
cor verde representa a maioria da população mais pobre do país que sobrevivem em média com U$10 (R$20,00) por mês em contraste com o branco das estrelas, 5% da população mais rica que vivem com U$100,000 mensais (R$200.000,00).

Diz o blog (que também não conseguiu fontes de informação e sem muitos detalhes senão as próprias figuras) que é fictício tal comparação a não ser uma ótima idéia publicitária.
(>>>concordo)
A arte do desing que interpreta as cores das bandeiras como um gráfico é autoria do designer brasileiro Icaro Doria, apenas uma observação publicitária da "Meet the World" de Portugal para reflexão profunda dos acontecimentos do mundo.
É claro a idéia que no Brasil tantos pobres assim faria deste país um antro de completos miseráveis comparado a uma nação africana.

Você pode dar uma olhada nestes outro sites: a Plinn
(em Português), a Centripetal Notion (em Inglês) onde mostram 8 bandeiras nacionais exemplificadas - Vale a pena dar uma olhada!

Realmente é assustador!
E uma idéia genial!

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Escutando os batuques do ensaio da escola de Samba a 3 Quilometros daqui!



sábado, fevereiro 10, 2007

"Mundo Paralelo #3"

"Restaram simplesmente os "Eternos Campos de Morangos", o sonho não pode ter acabado!"
Yoko Ono

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(...Falando em Eternos campos de morangos, disponibilizei pra baixar "The Beatles - Strawberry Fields Forever" em uma outra versão aqui no 4 Shared)
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Momentos Deixas

1° deixa -
Chega de "reblogagem", agora mão as obras, senhores!


2° deixa -
Tenho uma reclamação muito séria para fazer contra a Operadora de Celulares VIVO, que me deixou anestesiado e muito MORTO com tanta falta de respeito com seus clientes mais as mentiras que somos obrigados a engulir, em Breve aqui!


3° deixa - Também estou de olho nos novos parlamentares que compõem a "nova cara" da política brasileira - um tanto quanto estranha.
Esperamos que tenha pouca "Lulagem", e que os Mamukils do PT não subam do escuro do poço profundo, de onde devem ficar!
(Mas que Clodovil Hernandes foi um arraso, aaah se foi!)


4° deixa - Este ano promete para todos nós!
Pelo menos para meu amigo e eu, um novo blog conjunto e mais um podcast! Aguardem.

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Imagem: um 'Pin-Up' retirado de Sister Bloc Atelier (clique na Imagem)

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Kilt, Kilt, Kilt!


Hey, você aí que está querendo usar um Kilt!

Informações sobre Kilts, em Português, são horríveis! Tudo que temos de informação é o que lemos no Wikipédia e em algumas matérias soltas por aí na net (como por exemplo, neste Blog).
É claro que, se você está lendo este texto, é porque está querendo um daqueles saiotes escoceses, não é?
Então, por muitos motivos, resolvi passar a minha experiência de como ter e usar um kilt, já que ninguém gosta de falar sobre "homens de saia":

(A idéia não é falar da história e da heráldica do kilt que todos com certeza já sabem, mas sim a de falar para aqueles que estão loucos para ter um kilt e não conseguem informações e conhecimentos do dia-a-dia do traje. Disponibilizo apenas o que sei - e ainda é pouco - mas é de alguém que usa quase sempre e olha para os lados. Explicarei de forma simples e informal, desculpem os eventuais erros de Português.)


1° - O básico para se confeccionar um Kilt.
Primeiramente, você está fazendo o certo em tentar se informar pelo menos do primordial. Não é tão simples ter uma "saia masculina", você tem que saber antes de tudo o porque e pra que ter um kilt na sua coleção, já que você vai se acostumar e cansar de tanto ver pessoas te olhando como se não fosse deste planeta - principalmente se você mora numa cidade pequena ou distante da metrópole.

Quer importar um kilt da Escócia?
Esqueça!
A não ser que você, meu amigo, tenha muito dinheiro:

Um kilt destes de qualquer família "Mc'Seylaoke" vai custar um tanto em Libras Esterlinas (a moeda inglesa). Diga-se £500,00 para um traje tradicional que nos deparamos na TV, o que, transformando em Reais, dá mais ou menos a bagatela de R$1,500,00 (fora o imposto de 60%), o que renderá 3.000 Reaisitos ou mais; e virá apenas o básico - o kilt!

(Não me pergunte quanto ficará o kit completo.)

Há poucas cidades no Brasil onde o uso de kilts pode se dizer 'normal' no dia-a-dia. Existem espaços alternativos que vendem saiotes básicos com preços a partir de R$200,00 a R$450, 00 (ou até mais) como, por exemplo, A Galeria do Rock - em Sampa.
Nunca ouvi falar de pessoas que usam o traje celta em outras cidades do País. Só sei que na região onde moro não é corriqueiro, mas já está se tornando um visual conhecido, porém ainda muito estranho para o restante do povo sem informação.
Muitos apaixonados pelo xadrezado que se interessam pelo assunto desta moda não tem tal acesso a ela e quase sempre se viram nos 30'', buscando informações de sites estrangeiros com padrões de medidas fora do nosso cotidiano.


Então, descubra você mesmo todo o segredo do tal traje. Faça você mesmo o seu kilt e, porque não, fazer também para seu amigo por um bom preço?! Formule você uma possível moda em ascensão!


Tente se informar, por mais que não seja a sua área, de como esses tipos de trajes são feitos. A confecção de um kilt não é padronizada, ele não precisa ser único, pode tanto ser costurado ou mesmo não ter linha nenhuma, esta é a nossa liberdade - fazer um kilt segundo a imaginação.

Não pense que pode fazer um saiote com qualquer pano em qualquer costureira. Muitos acham que pode ser um flanelado básico
por ser 'xadrezada' (muito leve e desbota rápido), que pode resolver tudo, e que uma costureira que saiba fazer saia normal poderá fazer um kilt sem problemas - Errado.

As proporções de um kilt não seguem um padrão, mas seguem uma regra:
veste-se exatamente desde a cintura a dois dedos acima do joelho e que tenha pano necessário para quando você caso se abaixe, o Tartan o cubra completamente, a não ser que queira mostrar o seu saco para os outros!
Sugiro que não seja um kilt fechado como uma saia feminina, mas que seja no estilo envelope (como se enrolasse uma toalha na cintura).
Sugiro também que tenha tiras de couro com fivelas para prender uma ponta do kilt a outra parte. Originalmente, verá duas ou três tiras envoltas em qualquer foto que puder encontrar num site de buscas. (exemplo: Google Images)

Nesta 'brincadeira', você gastará no mínimo 100 reais comprando todos os acessórios que um kilt de verdade pede: Tartan Lizo ou Xadrezada (é mais fácil chegar na loja e pedir por 'lanzinha', é o mesmo pano). O metro pode sair por 30 à 60 reais.

Você tem que pedir 1 ou 2 botões da mesma cor ou parecido com o pano, 2 presílias, linha, 3 tiras de couro e 3 fivelas. A confecção pode ser do jeito que você quiser, desde que não não fuja da regra de como fazer um legítimo kilt.

O tartan não precisa ser basicamente 'xadrezado' como pede "a Santa Sé", você pode pedir também por
um tartan (lanzinha) liso como os kilts irlandeses, que não são estampados, mas não deixam de ser tão bonitos quanto os Kilts escoceses.

As pregas ficam basicamente atrás do saiote e podem chegar até a lateral, na parte frontal não é pregado.
Tais pregas podem ser do jeito que preferir: ondulado, dobrado ou preso. Que sejam bem juntas e comecem na cintura.
É primordial a colocação de tais pregas para uma locomoção fácil e pela 'aerodinâmica'
(tá, não encontrei a melhor palavra para expressar o conjunto, você entende, certo?)

Para o saiote não ficar rodando na cintura, vai descobrir rápido para que serve um cinto.

Evite costuras laterais (além de deixar o kilt que nem um pastel, vai deixá-lo aberto, vão começar a achar que realmente usa uma saia emprestada da sua irmã colegial!).
As costuras são para apenas fixar as pregas e dobramento das pontas.

Meu amigo,
se sua mãe sabe costurar, não precisa pagar 50 reais (como paguei) pela mão-de-obra.
Basta entregar tudo nas mãos dela, com as medidas que você deseja, fiscalizando sempre de perto. Em menos de 2 dias, você estará na rua usando um kilt com Tartan próprio!

Mais informações, clique aqui (página em inglês)



2° - Outros Acessórios.
Nos kilts envelopados (no estilo "toalha" como falei) existe um pequeno broche, chamados de 'Pin', que prende a ponta no kilt para que ele não fique muito solto e "voe" sem o seu consentimento. Não é necessário tal broche se o saiote estiver bem preso com os cintos das tiras de couro.

O nome daquela bolsa cheia de pêlos na parte frontal do traje se chama Dress Sporran, mas podemos chamar também de 'Borgão'.
A bolsa serve para: guardar objetos. Contra peso para assentar a parte frontal do kilt para baixo e não deixar aparecer partes íntimas, além de proteger as partes íntimas de ataques e - parece piada - esconder excitação e ereção.

Comprar um borgão tradicional custará no mínimo £80,00 (libras).
É mais fácil para nós brasileiros mandar um sapateiro confeccionar o tal Sporran com um custo bem mais baixo, já que ele não entenderia pra que seria tal bolsa...

Já ví gente usando a cuca e não se importar de colocar uma polchete mesmo.




3° - Tradição.
Um escocês usa o kilt sem roupas íntimas (diga-se: cuecas) e não por pura tradição - é Lei!
Porém, a mesma tradição é seguida até por ingleses, galeses, irlandeses, canadenses, unidenses, australianos, argentinos e Brasileiros (sim! Existe a tradicional banda de gaiteiros da Marinha, no Rio de Janeiro)

A história explica a Lei na Escócia: primeiramente não existiam cuecas quando o kilt foi inventado (século XIV).
E na guerra contra a Inglaterra, em pleno campo de batalha, era comum mostrarem a bunda para o exército inimigo como uma ofensa aos modos nobres da realeza.
(Outro exemplo: só assistindo Coração Valente - com Mel Gibson.)

A tradição perdura até hoje em qualquer Pub cheio de escocêses bêbados cantando as famosas 'Irish Drinks'.
Se tiver um inglês no recinto, todos de kilt levantam o saiote e mostram a bunda depois de um Irish Drink, sem precisar ser necessariamente um escocês, já que é uma prática mais comum entre os irlandeses!
Quem conhece a famosa música "Kisses my Irish Ass"? (Beije Minha Bunda Irlandesa.)
Mas não é um exemplo a ser seguido, um irlandês não segue tal tradição usando um kilt, por exemplo - Nem todos mostram a bunda da mesma forma, assim como muitos usam cuecas!

Se caso você se deparar com o Principe Charles na TV (aquele, ex-marido orelhudo da falecida princesa Diana) pode ter certeza que ele não usa roupas íntimas por baixo, pois assim pede a tradição segundo a própria Heráldica.
Se vestem à caráter. Independente de qual momento estejam, terão de seguir a Heraldica de vestimenta tradicional, inclusive mostrando o Clã estampado no xadrezado do Tartan!
Incluindo os meiões ³/4, o cardaço do sapato amarrado, que nem o nosso querido Kichute, etc...




4° - Prós e Contras.
Se você está querendo muito usar um kilt, é porque realmente já está preparado para toda a sorte e problema que há de enfrentar:

- Primeiro problema começa em casa - A barreira é a própria família (aqui em casa todos detestam!).
Não se preocupe, mesmo brigando e te xingando, menosprezando sua cultura ao valor da sociedade, logo se acostumam.

- Isso é igual também para seus amigos e só depois para a vizinhança.

- Com amigos, a sacanagem com tua cara é bem descarada - claro que o 'viado', excêntrico e ridículo' será você, por um curto tempo. Uns te chamarão no canto para pedir informações...
Mas vá por mim, sempre terá um que admira. A diferença é que não falará isso pra ninguém.

- Ninguém vai te julgar por isso ou aquilo por causa da 'saia'. Talvez a 30 anos atrás sim!
Mas vá acostumando, todos olharão para você com olhos esbugalhados, sempre alguém vai te perguntar o porque você usa aquilo e te mandar encontrar a Jesus.

- Não ouvirá críticas diretas por perto, mas pode ter certeza que falarão, tanto para o bem quanto para o mal.

- É ainda um traje muito exótico para nossa sociedade, primeiro porque é novo e estranho, o que entra em afronta com a nossa cultura paternalista (não machista). Segundo: as pessoas admiram e começam a entender, pois é um traje que cai bem tanto de dia como na noite, não como a 'bermuda' que lembra 'sol, praia, desleixo'.
Cai bem com coturno, bota, sapato e tênis (porque não chinelo?) camiseta normal ou camisa social.

- Cai bem em qualquer balada, principalmente em Rockarias (bares de rock).

- Ótimo em dias de calor, nada mais leve e refrescante. Ao passo que você caminha, a perna é super ventilada e suas partes íntimas não suam tanto.

- Prepare-se: de tanto as pessoas te perguntarem onde 'comprou/conseguiu/onde mandou fazer' o tal kilt, você verá aí uma moda em ascensão e pensará em comercializar o traje.

(texto postado, mas poderá ser modificado.)


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Escutando: Fort Minor - "Where'd You Go!" - Só baixardo 4 Shared!
(ok, é a primeira vez que estou postando uma música pop, por aqui.
É legal o som, e daí?)

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Vídeo - Tickle Me Emo

Assista:



"...Depois de Tickle Me e Tickle Me Extreme,
Acaba de Chegar a mais nova sensação em brinquedos:

Tickle Me Emo
(Depress-A-Me Street)


_Não me toque assim, você vai me machucar nesse jeito!

Tickle Me Emo é o boneco mais chato feito até o momento,
Ele fica deprimido sem qualquer motivo...
e depois disso, começa a dizer coisas sem nenhum sentido.

_Esta Vida é tão chata, talvez eu devesse morrer mesmo.
Não há esperança pra mim! Você entendeu? Não há esperança!

_Que boneco mais viado, porque meu pai deu esta merda?

Tickle Me Emo é como se fosse um garoto emo de verdade:
Quando não é ouvido, solta a franga!

_Eu te odeio! Eu te odeio! Eu te odeio!

_Eu odeio você também, não quero um boneco emo Gay!

Além de tudo, ele vem com um despositivo de suicídio em caso de Humilhação:

_Eu odeio minha vida, agora é o fim!

Tickle Me Emo - Em vendas nas piores lojas de brinquedos...

domingo, fevereiro 04, 2007

Snoopy tem cara de 'Final de Janeiro'.

http://tiras-snoopy.blogspot.com
visite

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Começa um novo Brasil - em Brasília

Parlamento de roupa nova
(Escrito por José Sarney, ex-presidente da República, senador e integrante da Academia Brasileira de Letras - Jornal JB no dia 02/02/07)

Ontem instalou-se uma nova Legislatura. Longe está o tempo em que esse fato não era tido como o exercício da rotina da democracia representativa. O Brasil atravessou o seu gargalo político com absoluta tranqüilidade e sabedoria. Muitas nações ainda patinam nessa direção, algumas com grande desenvolvimento econômico. A China em algum momento terá de confrontar-se com a liberdade política. Na antiga Cortina de Ferro, muitos países ainda têm hipotecas democráticas a pagar.

O Brasil foi a mais exitosa transição de saída de um regime autoritário para a plenitude democrática. Com tal vigor, com tamanha solidez, que nos tornamos uma grande democracia, com mais de 100 milhões de eleitores a votar sem problemas.

Instala-se a nova Legislatura com a posse dos deputados e de um terço do Senado. A Legislatura que se encerra não deixa saudades. Será lembrada sempre pelos inúmeros erros de alguns deputados, com fatos que jamais podíamos pensar que acontecessem e, revelados, causaram grande impacto na opinião pública e prejudicaram a imagem do Parlamento.

O Legislativo é sempre um grande alvo. Pode ser o pior possível, mais é melhor do que não ter nenhum. Em grande parte ele reflete a sociedade. É o único poder cujas decisões são tomadas abertamente, sob os olhos da nação. Por isso ele pode ser fiscalizado com maior rigor. Muitas vezes foi vítima de grandes violências. Foi fechado, o que nunca aconteceu com os outros poderes. Antigamente, pela força. Hoje, com a comunicação em tempo real, é alvo de violências de massa. Há alguns meses tivemos o episódio lamentável de depredação e invasão da Câmara dos Deputados. No Equador, o novo presidente instiga seu fechamento pelo povo, que a ocupa e destrói. Na Venezuela existe a Câmara unânime, que se reúne acocorada na rua para delegar seu poder de fazer leis ao presidente. Na Bolívia a situação não é diferente e o parlamento está sob pressão popular, a ameaçá-lo, ditando como deve comportar-se.

Mas a verdade é que o parlamento é o coração da democracia. Sem parlamento não existe democracia e com parlamento fraco a democracia é frouxa.

Que os novos parlamentares - e os que retornam - tenham a consciência dos seus deveres morais e de suas responsabilidades políticas. A instituição parlamentar, hoje, não está em crise: está totalmente destituída de respeitabilidade pública. A tarefa de restaurá-la é dos eleitos, mas de preservá-la é do povo. Quando o Parlamento não existe, as liberdades estão em risco. Não queremos que o nosso seja igual ao de Caracas, Quito ou La Paz. Nem queremos que seja como foi nos últimos quatro anos. Roupa nova e limpa é o que pede o país.