da Série: "Matérias Jornalísticas que eu Gostaria de Ter Escrito" (parte 1)
As vezes, uma matéria jornalística pode deixar o restante do seu dia feliz:
reportagens como essa feitas pela BBC Brasil e apresentada na Folha, relatando sobre um grupo de macacos que estão invadindo as plantações de um vilarejo no Quênia (África) e irritando as mulheres por lá.
Até aí tudo bem, o que parecia ser algo natural em um grupo de animais famintos atacando plantações, mostrou-se por outro lado um novo cotidiano dos primatas: formação de gang florestal, vandalismo, abuso sexual, roubo, grilagem de terras... é fácil entender, já que isso acontece por aqui
O texto começa
Um grupo de macacos-vervet está dando muito trabalho e tirando o sono de moradores de um vilarejo do Quênia, ao destruir plantações e causar escassez de alimentos.
Em meados deste mês, um deputado local, Paul Muite, pediu ao governo que ajude a conter seu comportamento agressivo.
Mas Muite provocou risos no Parlamento em Narióbi, capital do país, ao dizer que os macacos estavam intimidando e caçoando das mulheres em um vilarejo.
e mais flap, flap, flap
As mulheres em Nachu, no sudoeste de Kikuyu, estão reclamando justamente disso.agora começa a parte interessante...
Elas estimam que até 300 macacos invadem as fazendas ao amanhecer, e comem o milho, batatas, feijões e outras colheitas que pertencem ao vilarejo.
E como as mulheres são as responsáveis pelas fazendas, elas é que estão tendo que encarar mais o problema, pois tentam proteger as suas colheitas.
Elas dizem que os macacos têm mais medo de homens jovens do que de mulheres e crianças e os mais ousados atiram pedras e correm atrás das mulheres para que elas deixem a plantação.
As mulheres de Nachu vestiram as roupas de seus maridos em uma tentativa de enganar os macacos - de fazer com que pensassem que se tratava de homens. A tática, contudo, não funcionou, dizem.
"Quando nós aparecemos para expulsar os macados (das plantações), vestíamos calças e usávavamos chapéus, então a aparência era de homens", disse a moradora Lucy Njeri.
"Mas os macacos podem distinguir (entre homens e mulheres) e não correram de nós. Eles apontaram para nossos seios. [isso é macaco ou é blogueiro?] Eles nos ignoraram e continuam a roubar as colheitas."
Além de roubar as colheitas, os macacos também fazem gestos sexualmente explícitos para as mulheres, [huauhauahuahuahuah] dizem elas.
"Os macacos agarram os seus seios e fazem gestos para nós enquanto apontam para suas partes íntimas. Temos medo de que eles queiram nos intimidar sexualmente", afirmou Njeri.
tem mais! veja:
O Serviço de Vida Selvagem do Quênia disse que não é incomum que macacos intimidem mulheres e tenham menos medo delas do que dos homens. Mas nunca tinham ouvido falar de macacos fazendo gestos sexualmente explícitos como forma de comunicação com seres humanos. [ai! eu não aguento]
A comunidade predominantemente agrícola agora está tendo que receber suprimentos em caráter humanitário.
Os moradores dizem que os macacos mataram animais de rebanho e cães de guarda, o que os deixou temerosos pela segurança de bebês e crianças. [formação de gangs, aprenderam isso no BlogCamp]
Todas as tentativas dos moradores do vilarejo de controlar os macacos fracassaram - os animais escapam de armadilhas, fazem vigílias para alertar outros de ataques iminentes e rejeitam comida envenenada oferecida pelos moradores. [isso não parece Planeta dos Macacos?]
"O grupo tem vigias que ficam de guarda e quando eles percebem que estamos nos aproximando, dão sinais para que os que estão nas fazendas fujam", disse uma outra moradora da área, Jacinta Wandaga. [logo estarão escravizando moradores e obrigando eles plantarem para os macacos]
é mole?
A cidade foi alertada pelo Serviço de Vida Selvagem do Quênia para não ferir ou matar nenhum dos macacos, pois isso é crime.
Sem muita opção, os moradores estão realizando a colheita mais cedo para tentar salvar o que podem neste ano.
Infelizmente isso só tem estimulado os macacos a invadir suas casas e roubar os produtos armazenados. [porra, que merda]
Até a formação de um "esquadrão anti-macacos" para vigiar os movimentos dos animais e mantê-los à distância fracassou.
A área é vasta demais para ser coberta por um punhado de voluntários, dizem.
Alguns moradores perderam a esperança e abandonaram casas e fazendas, mas os que ficaram, como James Ndungu, de 80 anos, estão fazendo um apelo desesperado por ajuda.Meu dia ficou muito mais completo hoje! Em saber que a
"Pelo amor de Deus, o governo deveria ter pena de nós e expulsar estes macacos porque nós não queremos abandonar nossas fazendas", disse ele.
"Eu imploro, por favor venham e levem estes animais daqui para que possamos cultivar a terra em paz."
Tenho uma idéia: importem uma leva destes macacos e coloquem na Amazônia, para os grileiros e madereiros sofrerem como essas mulheres.
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